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Mitos e verdades sobre o aleitamento materno

O aleitamento materno é um dos pilares fundamentais para a saúde e o desenvolvimento satisfatório dos bebês. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam que o aleitamento materno seja feito de forma exclusiva até os seis meses de vida da criança e de forma complementar até 2 anos ou mais.

O tema, no entanto, ainda traz muitas discussões, especialmente mitos sobre a amamentação, que precisam ser debatidos. A pediatra Patricia Terrível explica que há inúmeros benefícios à Mulher na amamentação. “Amamentar reduz os riscos de hemorragia no pós-parto e diminui as chances de desenvolver câncer de mama, ovários e colo do útero no futuro. Além disso, fortalece o vínculo entre mãe e filho”, disse.

Mito ou Verdade?

Ela ainda faz questão de desmistificar mitos e verdades sobre a amamentação. Confira abaixo:

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  1. Algumas mães produzem leite fraco

Mito. Primeiramente e o maior mito sobre amamentação. Toda a mãe é capaz de produzir o leite com os nutrientes necessários para suprir todas as necessidades do bebê, independente da condição nutricional da mãe.

O leite materno é o alimento mais completo que o bebê pode receber. O que pode acontecer é a produção de leite estar baixa, mas isso não está relacionado com a qualidade do leite e é uma questão de fácil solução.

  1. A amamentação deve ser a única fonte de alimentação do bebê até os 6 meses

Verdade. E até os 6 meses o bebê pode receber única e exclusivamente o leite materno da mãe para alimentação e hidratação.

Além disso a recomendação do Ministério da Saúde é amamentar de forma exclusiva até os 6 meses após a alimentação deve ser complementada, e a amamentação continuada até os 2 anos ou mais.

  1. Amamentar é instintivo

Mito. Portanto amamentar exige dedicação e preparo, é um aprendizado para a mãe e para o bebê, vai exigir muito mais do que adaptações fisiológicas da mulher, requer calma e paciência no início.

É importante que a mulher busque informações durante o Pré-natal e conte com uma rede de apoio bem estruturada, pois os benefícios compensam o esforço.

  1. Quem amamenta consome mais água e calorias

Verdade. A produção de leite exige um consumo maior de água e também aumenta o gasto calórico. Naturalmente, com o tempo, o ato de amamentar ajuda a mãe a perder o peso acumulado na gestação. Confira aqui as dicas sobre nutrição na amamentação.

  1. É preciso revezar os seios durante a amamentação

Mito. O ideal é esgotar o leite de uma mama primeiro, para só então trocar, se o bebê ainda tiver fome.

Isso é importante pois assim o bebê consegue absorver uma porção do leite rica em açúcar e gordura que contribui na saciedade e ga-nho de peso.

  1. O estresse pode afetar a produção de leite

Verdade. Contudo, as situações de estresse e cansaço podem afetar a produção de leite.

No puerpério a mãe vivenciar além de momentos de ansiedade, alteração do sono, do humor e estresse, fatores que implicam na diminuição da produção láctea.

Contudo neste aspecto, a mãe pode contar com uma rede de apoio e/ou um profissional da saúde para ajudar a enfrentar estes desafios.

  1. O bebê precisa ser amamentado a cada 3 horas

Mito. Não há um tempo específico, nos primeiros dias de vida do bebê a mãe deve amamentar em livre demanda e sempre de acordo com as necessidades do bebê.

  1. Amamentar fortalece a imunidade do bebê

Verdade. Além disso suprir todas as necessidades nutricionais do bebê, o leite materno contribui no desenvolvimento do sistema imunológico que vai ajudar a protegê-lo de doenças e infecções gastro intestinais e até mesmo respiratórias.

  1. A mulher que está amamentando não engravida

Mito. A amamentação influencia na fertilidade, contudo não é um método 100% seguro. Isso porque ao espaçar as mamadas pode ocorrer a ovulação, oportunizando a gravidez. É portanto recomendado que a mãe converse com seu médico sobre métodos contraceptivos indicados para o período.

  1. Mamadeira e chupeta interferem no aleitamento

Verdade. Bicos artificiais e oferta do leite em mamadeira podem prejudicar o aleitamento, pois podem confundir o bebê de forma a rejeitar o seio materno. A forma de sucção na mamadeira e no peito são diferentes e vão exigir do bebê diferentes impactos na sucção, respiração e deglutição. A criança pode dar preferência ao bico artificial e ao leite em mamadeira ocasionado assim, diminuição na produção láctea e o desmame precoce.

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