O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou, nesta terça-feira (12), a doação de um terreno do estado para a construção do aeroporto de Itapetininga (SP).
O governador cumpriu agenda oficial na cidade e, além do anúncio, fez a entrega de casas do programa Casa Paulista e assinou a autorização da licitação para a construção do novo Hospital Regional.
O local onde deve ser instalado o aeroporto de Itapetininga fica ao lado do Instituto Florestal, que pertence à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Segundo o governador, além da doação do terreno, o estado deve contribuir com R$ 20 milhões ou R$ 30 milhões para a obra.
“O aeroporto é um desejo antigo também no município e a gente vê que a região sudoeste tem poucos equipamentos, tem poucos aeroportos, então faz sentido ter um aeroporto aqui, eu acho que é um ponto de apoio importante”, pontuou Tarcísio.
O governador disse, ainda, que a ideia do município era fazer esse investimento integralmente, mas que ele entendeu que o estado poderia ajudar.
“Então nós vamos fazer em parceria com o município, de maneira que, em 26, a gente possa estar pousando no aeroporto aqui de Itapetininga.”
Anteriormente, o prefeito de Itapetininga, Jeferson Brun (Republicanos), deu detalhes sobre o projeto do aeroporto, que já foi estudado e aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Facção terrorista
Ainda durante a visita a Itapetininga, o governador falou sobre o combate a facções criminosas, após a força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) ter afastado preventivamente oito policiais militares investigados por suspeita de envolvimento na execução de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Tarcísio defendeu que organizações criminosas devem ser tratadas como organizações terroristas para possibilitar o endurecimento das leis. Ele criticou o fato de que esses grupos têm acesso a benefícios.
“Não dá para esse tipo de organização criminosa ter benefícios, como diminuição de pena ou até liberação em audiência de custódia, como se tivesse cometido um crime sem relevância. Está na hora de endurecer. O tratamento que esses caras tem que ter é o de terrorista, porque é isso que eles fazem: terrorismo.”
O governador ressaltou a importância de um maior compartilhamento de informações entre órgãos como Receita Federal e Gaeco para combater a lavagem de dinheiro, especialmente relacionada ao tráfico internacional de drogas.
Segundo Tarcísio, a presença do crime organizado no setor de combustíveis e usinas de etanol mina a competitividade das empresas que operam legalmente. (Por Jessica Táboas, Carla Monteiro, TV TEM e g1 Itapetininga e Região)