A inflação ficou em 0,42% em janeiro, uma desaceleração comparada aos 0,56% registrados em dezembro, mas acima da estimativa do mercado. A alta no mês foi puxada pelo setor de alimentação e bebidas, o de maior impacto no índice.
Segundo o IBGE, os alimentos têm tendência ao aumento de preços no início de ano, mas a alta foi estimulada pelos efeitos de ondas de calor e tempestades trazidas pelo fenômeno El Niño.
Economistas chamam atenção para uma leitura não tão positiva do índice. “A inflação de serviços subjacentes (0,76%), que exclui itens mais voláteis, como passagens aéreas, veio forte. Isso mostra que, sem o impacto da queda das passagens aéreas, ainda não está claro se a inflação de serviços está, de fato, desacelerando na ponta”, afirma Claudia Moreno, economista do C6 Bank.