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Crianças são hospitalizadas após serem atacadas por macacos em Guapiara

Uma das vítimas, um bebê de um ano e quatros meses, estava no colo da mãe, dentro de casa quando foi atacada. As crianças estão sendo acompanhadas pela Equipe de Saúde e Vigilância Epidemiológica do município

Duas crianças foram atacadas por macaco em Guapiara — Foto: Reprodução/redes sociais

Duas crianças precisaram ser hospitalizadas após terem sidos atacadas por macacos na zona rural de Guapiara (SP). Segundo a prefeitura, o ataque mais recente foi registrado nesta segunda-feira (20), a vítima é um menino de um ano e quatro meses que estava no colo da mãe, dentro de casa, quando foi atacado pelo animal.

O primeiro caso foi registrado no último dia 11. A menina de três anos estava no quintal da casa quando foi atacada. Segundo a mãe, o animal tentou arrastá-la para uma área de mata. A prefeitura afirmou que as vítimas estão sendo acompanhas pela Vigilância Epidemiológica.

A Defesa Civil esteve no bairro Fazendinha, onde os ataques foram registrados e, com apoio de um biólogo do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), fez o monitoramento e passou orientações aos moradores.

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O bebê, de um ano e quatro meses, atacado nesta segunda, teve ferimentos no rosto. Enquanto a outra, de três anos, teve ferimentos leves na coxa. As duas crianças já receberam alta médica.

Crianças são hospitalizadas após serem atacadas por macacos em Guapiara — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Moradores registraram o aparecimento recente dos animais no bairro. Em uma série de fotos eles flagraram pelo menos dois animais circulando próximo as residências.

Ainda conforme a Prefeitura de Guapiara, as vítimas estão sendo monitoradas pela Equipe de Saúde e Vigilância Epidemiológica, elas foram vacinadas contra raiva e outras medidas necessárias para garantir a saúde das crianças também estão sendo tomadas.

A Coordenadoria de Fauna Silvestre, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), informa que irá ao local para avaliar o caso e tomar as providências necessárias.

A Semil Informou ainda que os bugios são animais silvestres que vivem nas áreas de mata e devido às alterações provocadas nos ambientes naturais, e avanço dos centros urbanos, é cada vez mais frequente o relato da aproximação dos animais silvestres e sua interação com as pessoas.

“É bem provável que o macaco em questão esteja dispersando, ou seja, teria sido expulso do grupo e está procurando outro lugar para se fixar. Neste deslocamento, a população, por achar a espécie carismática e se penalizar pelo animal, acaba oferecendo alimento para ele. Com a oferta de alimentos, o animal fica mais próximo das pessoas e acaba por se fixar no local. Entretanto, o bugio permanece com seus institutos naturais e, quando se sente ameaçado ou assustado, pode atacar pessoas”.

É fundamental que não sejam fornecidos alimentos aos animais silvestres, que seja mantida distância deles, evitando interações e acidentes, informou a pasta. (Por g1 Itapetininga e Região)

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