MAIS INCLUSÃO | Capão Bonito está prestes a dar um importante passo em direção à inclusão com o projeto de implantação de um Centro de Referência do Autismo.

O prefeito Júlio Fernando e a primeira-dama e secretária de Educação – Ana Luiza, anunciaram que o projeto está completo, incluindo a planilha de custos e a definição da área no loteamento Vila Bella.

O município, inclusive, já encaminhou pedidos de recursos aos Governos Estadual e Federal, visando a implantação em 2025.

O futuro Centro de Referência será um marco na promoção da inclusão, oferecendo uma ampla gama de serviços especializados.

“O centro reforçará nosso compromisso com a inclusão, garantindo acesso à educação, saúde e oportunidades de trabalho para todos. Contaremos com uma equipe composta por fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais, além de um neuropediatra para acompanhamento e medicação, se necessário”, explicou a secretária Ana Luiza.

O autismo no Brasil – O Transtorno do Espectro Autista (TEA) afeta cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil e uma em cada 100 crianças em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O TEA é caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, comportamentos repetitivos, interesses restritos e problemas sensoriais.

De acordo com o neuropsicólogo Mayck Hartwig, o autismo é um espectro de manifestações variadas, que podem variar em intensidade e forma. “Existem três níveis de suporte: leve, moderado e elevado. Detectar o autismo precocemente, antes dos três anos, pode mudar significativamente a vida da criança e do adolescente”, explicou.

O Centro de Referência do Autismo em Capão Bonito buscará alinhar-se com a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, a Lei Berenice Piana, que assegura diagnóstico precoce, tratamento e acesso à terapias pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de educação, proteção social e oportunidades de trabalho.

O prefeito Júlio Fernando reafirmou o compromisso da administração com o desenvolvimento e bem-estar das pessoas com TEA.

“Queremos proporcionar uma estrutura que permita avançar no desenvolvimento das crianças e adolescentes, preparando-os para um futuro mais inclusivo e promissor”, concluiu.